O que dizer do Óleo de Coco afinal?
Pois é…. tal como com muitos outros alimentos da moda, que se diziam “pseudo-milagrosos” devido aos seus sem-número de benefícios, o óleo de coco é hoje alvo de duras críticas, fazendo vários títulos da imprensa digital. Aconteceu o mesmo com as sementes de chia, com o abacate, com os ovos e com muitos outros.
Esta semana, pelos vistos, foi a vez do óleo de coco passar de bestial a besta… de repente a gordura que era “a melhor de todas” é hoje péssima, perigosa, vista como um veneno… imagine-se!
Onde fica a verdade? E porque é que essa verdade muda?
O conhecimento cientifico evolui ao longo dos tempos e não me choca que se actualizem recomendações, de acordo com as evidências mais recentes. Ainda assim, é importante sabermos escolher a informação que lemos e sempre, SEMPRE, manter o bom senso na avaliação daquilo que nos dizem. Uma coisa é certa, não há nenhum alimento que isoladamente seja milagroso, mas passar a ser “pior que veneno” acho que só pode ser um exagero por parte da Professora Norte-Americana Karin Michels ou oportunismo jornalístico.
Efectivamente o óleo de coco é rico em gordura saturada e o seu consumo deve ser moderado, tanto pela qualidade das suas gorduras como pela sua concentração energética, mas pode fazer parte das nossas escolhas alimentares. Se tivesse de escolher uma gordura de eleição continuaria a escolher o nosso “querido” azeite.
Na nutrição, como em tudo na vida, nem 8 nem 80!